DIA DO TRABALHADOR - GUERREIROS NÃO MENINOS
Guerreiros
não meninos...
Madalena
Carvalho
“...Seu
sonho é sua vida...E a vida é trabalho...E sem o seu trabalho...Um
homem não tem honra...” (Guerreiro menino, Fagner)
Por
mais que alguns possam reclamar da segunda-feira ou ficar feliz ao
chegar a sexta-feira, uma coisa todos nós sabemos: o trabalho é
importante, pois através dele temos condições para nos
aperfeiçoar, para realizarmos nossos sonhos, cuidarmos de nossa
família, enfim, nos dá dignidade como cidadãos.
Ninguém
gosta de ficar sem trabalhar, sem ter o sustento para sua manutenção.
O dia do trabalhador nos serve para fazermos um levantamento das
nossas conquistas, tanto no aspecto de sociedade como também no
aspecto pessoal. Muitos avanços já vimos no decorrer dos últimos
anos relativos às relações de trabalho, boa parte das empresas
possuem programas de valorização do seu trabalhador, preocupam-se
com um clima organizacional adequado.
Já
avançamos bastante, mas ainda há muito que caminhar, uma vez que
estamos vivendo uma época completamente inovadora, de mudanças
rápidas, contantes e inimagináveis. O trabalhador de hoje precisa
responder a estas novas exigências, buscar contínuo aprendizado,
sair do lugar comum, apaixonar-se pelo que faz; precisa estar
disposto a fazer diferente, já que vivemos uma era totalmente nova,
em relação ao que conhecíamos e que estávamos acostumados.
O
trabalhador de hoje precisa entender a intensidade desta era centrada
no Conhecimento. Vivemos na economia embasada no trabalho do
conhecimento, tanto que 80% do valor agregado aos produtos são
frutos do saber. Há uma diferença abissal de quando começamos a
trabalhar para os dias de hoje e quem não acompanhou as mudanças
geradas pelo Conhecimento, conheceu o fracasso.
Mas
qual a grande comemoração deste dia do trabalhador? Podemos nos
enveredar por inúmeras linhas de pensamento, encontrar aquela que
melhor possa nos levar a uma comemoração, porém, talvez seja
necessário uma introspecção para encontrar significados para este
dia.
Olharmos
para a nossa jornada, ora radical, ora esperançosa. Analisarmos os
paradigmas quebrados...as mudanças na nossa forma de perceber as
pessoas, o crescimento da nossa rede de contatos motivada pelas
mudanças tecnológicas; nossa capacidade de olhar para o futuro com
responsabilidade; o abandono de velhos hábitos...Um novo olhar para
um mundo a ser descoberto...E aí perceber que em tudo somos
guerreiros, sem grandes manuais vamos aprendendo a viver sob a égide
do novo, sem deixar o humano de lado.
Guerreiros
sim! Corajosos e impetuosos. E embora guerreiros, não há
trabalhador que sobreviva sem palavras amenas, sem o carinho dos
colegas, sem os abraços da família que vibra pelos desafios diários
enfrentados e vencidos. Guerreiros também precisam de ternura,
precisam de um remanso, e não sendo meninos, guerreiros sabem e
acreditam que com o trabalho dá pra ser feliz.
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